Rússia bate o Paraguai pela segunda rodada do GP

Parecia ritmo de treino, mas o duelo foi sério. Válido pela segunda rodada do VII Grand Prix de Futsal, o jogo entre Rússia e Paraguai, teve um festival de gols, porém para um só time. Com um placar construído no primeiro tempo, os russos venceram por 7  x 0. A partida aconteceu na tarde desta quarta-feira (23), no Ginásio Chico Neto, em Maringá (PR).

Logo aos 1'22, Milovanov abriu a contagem. Segundos depois, foi a vez do brasileiro Cirilo ampliar. A jovem seleção paraguaia se mostrou deficiente nas saídas de bola, principalmente com o goleiro Lilo, fazendo com que os russos se beneficiassem e construíssem o resultado no primeiro tempo. Antes mesmo do intervalo, a Rússia marcou outras quatro vezes: Fakhrutdinov, Milovanov Shisterov e Antoshkin.

Na etapa complementar, com mais 'folga' no placar, o selecionado russo arriscou menos e valorizou a posse de bola. Ainda assim, teve tempo para anotar mais um: Chishkala. A chance do oitavo gol veio em cobrança de pênalti, mas Shisterov bateu na trave.

Com um placar totalmente desfavorável, o técnico Carlos Chilavert queria o gol de honra, mas preferiu poupar seus principais atletas para o compromisso desta quinta-feira, diante a Guatemala. Mesmo assim, optou por Pavon na função de goleiro-linha, mas o resultado se manteve até o fim.

Após a partida, o pivô Eder Lima, em entrevista ao canal SporTV, falou sobre o jogo e o cansaço da viagem de quase 20 horas: "Tivemos uma viagem cansativa da Rússia para cá, várias escalas e isso deixou a galera meio cansada. Mas felizmente conseguimos os três pontos. Agora temos um jogo importante com a Sérvia e buscar mais uma vitória e encerrar esta fase na liderança", disse.

Sobre o fato de enfrentar o Brasil pela primeira vez em uma possível final, Eder se diz empolgado: 

"Bate uma ansiedade, estou oito anos fora do Brasil, que é o meu país. Mas a Rússia me deu toda a estrutura para que eu tivesse esta nacionalidade. Estou na expectativa sim, minha família está toda aqui torcendo por mim, sabemos da qualidade do Brasil, mas dentro de quadra são cinco contra cinco", encerrou.